sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Vê se me vais dizendo de ti, preciso… tanto como contar-te de mim…


Estas palavras, dirigidas a alguém especial, são raízes de tanto, nesta aventura da comunicação!
São dádivas e apelos...
São pedidos e ofertas...
São trocas...

São esconder-se e revelar-se, no jogo mágico que jogamos desde sempre, pois dele dependemos para ir crescendo, desenvolvendo e maturando, nas nossas capacidades e potencialidades de seres multifacetados e eternamente incompletos...

São "saber de mim" e "saber de ti", "ir ao teu encontro" e "deixar que venhas ao meu" e fruir da comunicação que aprendemos a fazer e a aprimorar neste processo... E utilizar todas essas "ferramentas" como forma de ir encontrando o nosso cantinho no mundo, não para nos escondermos nele, sim para nos ancorarmos nele e daí voarmos ininterruptamente, à procura de novos encontros e maiores experiências de humanidade...

E as histórias, o lê-las, o contá-las e o vivê-las, envolvidos nelas com outros, são uma oportunidade de, cada vez que um conto acontece, nos re-fazermos por dentro e nos re-olharmos, também por fora e "no espelho" dos outros.

Que haja tempo para o tempo de uma história na vida de cada um de nós. Em cada dia. Porque esta é uma (pequena?) garantia de que continuaremos a ouvir-nos e a ouvir os outros...

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