Navego no teu olhar.
Abrigo antigo, amigo.
Faço-me novelo.
Enrosco-me na frescura verde de prados…
Encanta-me o brilho.
Embala-me a expressão.
Envolvem-me matizes de cor,
verdes, castanhos, dourados...
Dissolvo-me, encontro-me.
São cheiros de terra lavrada,
os teus olhos, são!
Terra em torrão
acolhedora,
geradora: onde pode nascer grão.
No teu olhar passeio-me, amparada,
pressinto-lhe o ondular de campos de trigo...
Olho e vejo: lonjuras, imensidão sem par…
Navego no teu olhar…
Foto: Henrique Santos
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