No silêncio da noite e da casa, estou acordada e escrevo-te. Apenas umas palavras breves. Apenas um desenhar de asa, um arco de sombra ténue no som da noite. Apenas um sentir que estou aqui, viva e sonolenta, contudo atenta à necessidade de dizer.
Que sim.
Que não.
Que às vezes sei e muitas vezes nem por isso.
Que teimo em saber de mim e partilhar essa que sou.
E que as histórias, essas eternas feiticeiras da vida, me ajudam a encontrar caminhos para essa partilha, me fazem “andar a troca-passo” com os outros, me levantam do chão quando é difícil caminhar...
Sem comentários:
Enviar um comentário